segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Diamantes de Sangue


" Diamantes de Sangue" : Dia (quem vir o filme, percebe)

" Diamantes de Sangue" : Ambição


Forte

Pesado

Gostei.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

155 minutos

Babel - a história de uma espingarda -

Hoje, foi dia de ir ao cinema.
Gostei.
Gostei da interpretação do Brad Pitt.
Gostei da interpretação da empregada mexicana dos meninos.
Gostei.

"Ter a consciência limpa, é sintoma de má memória"

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

O edifício é lindo!


O imponente edifício da Câmara Municipal do Porto é um dos monumentos mais emblemáticos da cidade.

Localizado co cimo da Avenida dos Aliados, este edifício tem uma história que se podia confundir com algumas mais actuais, nomeadamente pela duração da sua construção:35 anos.

O edifício dos Paços do Concelho, da autoria do arquitecto Correia da Silva, começou a ser construído em 1920. No entanto, e após inúmeras interrupções e alterações ao projecto inicial, introduzidas pelo arquitecto Carlos Ramos, as obras só são retomadas em 1947, ficando concluídas 8 anos depois.

Finalmente, em 1957, os serviços camarários são instalados no edifício.


Constituição do edifício

O edifício é constituído por 6 pisos, 1 cave e 2 pátios interiores.

Para atingir o topo da torre central, a 70 metros de altura e da qual faz parte um relógio de carrilhão, é necessária uma escalada de 180 degraus.

Fundamentalmente constituído de mármore e granito -o Salão Nobre é disso um exemplo admirável-, o seu interior conta com alguns locais nobremente decorados. Aí, realizam-se as cerimónias mais solenes e as habituais Assembleias Municipais e Reuniões de Executivo.

Na Sala D. Maria II distingue-se a pintura a óleo da rainha em tamanho natural e uma mesa gigante em mogno, que dispõe de um único suporte constituído por um pé central que termina em garras de leão.

Finalmente, a Sala das Sessões, onde podem ser admiradas três grandes tapeçarias de Guilherme Camarinha.


(in Porto Sempre - Janº 07)

sábado, 3 de fevereiro de 2007

Poemas para rezar

Pisou-me o pé

Pisou-me o pé.
Olhei-o furioso.
E ele olhou-me aborrecido.

E depois, Senhor, pus-me a pensar que não terá sido por acaso que nos
encontrámos no limiar da nossa porta.
Já que ele bateu, faço questão de abrir com um sorriso.
Eu sorri.
Ele sorriu.
E com um aperto de mãos nos separámos.

Obrigado, Senhor, por havê-lo encontrado.
Michel Quoist





Metropolitano

Psscht... clac...
Fechou-se a porta.
Na massa humana apinhada na plataforma, facas mecânicas cortaram o
bastante para fazer "uma fatia de metropolitano".
Vai partir.
Nem me posso mexer.
Já não sou indivíduo - sou massa.
Massa que se desloca em bloco, como geleia em lata grande demais.

Massa anónima, indiferente e até, quem sabe?, longe de Ti, Senhor.
Formo com ela uma coisa só e compreendo que por vezes seja dura
para mim a escalada.
Esta multidão é pesada, sola de chumbo em meus pés, já tão lentos,
passageiros em excesso dentro da minha barquinha atulhada.
E no entanto, Senhor, eu não tenho o direito de ignorar esta gente
-são meus irmãos-.
Não posso salvar-me sozinho.
Senhor, já que assim o queres, vou salvar-me "de metropolitano".
Michel Quoist

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007